13/03/11

agora, que as minhas mãos de amar…

…já estão vazias
e são estátuas de vidro em reflexão
deixai em paz o coração
que frágil tece a teia em que ainda
quer apenas viver por frágeis dias

abismo profundo em névoa
se desvanece
e um raio em ira que fende o céu
em dois cai quase a prumo
e atordoa e fere e mata
e enlouquece
mas não perde este Homem do seu norte
o rumo

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