4.
Na rua por onde passo
nu
quando a consciência da loucura
me não deixa pensar
vejo a explosão tardia do sol.
Há palavras sem desejos de saírem
para a rua
perdidas no latir do vácuo existente
no cérebro.
Estala-me neste combate
o completo abandono das coisas mortas.
As palavras nuas atingem-me
como o esplendor do sol que abre do nada
e sabe que ao nascer
ficará tudo.
E a morte nos espaços de cada coisa
respira
breve.
A luz parida da sombra
é a força
e o conflito
o silêncio e o grito
a coragem e o medo
de agir em modo contrário aos valores.
____ Alvaro Giesta (2012)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Prolegómenos sobre “Na Teia do Esquecimento” de Antero Jerónimo
Doem-me as mãos com que te escrevo estes versos… É do peso da espingarda, é do canto que se obrigam a escrever ...
-
Autor: Alvaro Giesta 1. Introdução Assim os olhos se deleitem com os versos que compõem a obra poética; assim os olhos se...
-
Autor: Alvaro Giesta 30 de Novembro de 2018 [...] Difícil é (...) escrever um longo poema em que não é apenas o tamanho que lhe...
-
(uma crítica à poética de José Baião) texto de Alvaro Giesta Introdução : Sei que há por aí poetas que não gostam que se fale e...
Sem comentários:
Enviar um comentário