4.
Na rua por onde passo
nu
quando a consciência da loucura
me não deixa pensar
vejo a explosão tardia do sol.
Há palavras sem desejos de saírem
para a rua
perdidas no latir do vácuo existente
no cérebro.
Estala-me neste combate
o completo abandono das coisas mortas.
As palavras nuas atingem-me
como o esplendor do sol que abre do nada
e sabe que ao nascer
ficará tudo.
E a morte nos espaços de cada coisa
respira
breve.
A luz parida da sombra
é a força
e o conflito
o silêncio e o grito
a coragem e o medo
de agir em modo contrário aos valores.
____ Alvaro Giesta (2012)
18/02/12
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